FAÇO VERSOS
Faço versos como quem uma arma empunha
Mas também de gozo regalo a minha vida
Não uso de artifícios nem de alcunha
Dificilmente uso a palavra querida.
Meus versos são dardos que inflamados
Atingem o alvo para o qual foram enviados
São denuncias de que algo está errado
São enchentes que se derrama no mar agitado.
No ataque e na luta pelo que creio
Vou divagando em rimas preciosas
Sem direcionar o que anseio
Vou colhendo pelo caminho minhas rosas.
O lirismo do afago e a ternura de um olhar
O furor de um amor num fremir desejo
Não me falta uma vontade de amar
Mas não me vejo perdida em teu beijo.
Faço versos como quem uma arma empunha
Mas também de gozo regalo a minha vida
Não uso de artifícios nem de alcunha
Dificilmente uso a palavra querida.
Meus versos são dardos que inflamados
Atingem o alvo para o qual foram enviados
São denuncias de que algo está errado
São enchentes que se derrama no mar agitado.
No ataque e na luta pelo que creio
Vou divagando em rimas preciosas
Sem direcionar o que anseio
Vou colhendo pelo caminho minhas rosas.
O lirismo do afago e a ternura de um olhar
O furor de um amor num fremir desejo
Não me falta uma vontade de amar
Mas não me vejo perdida em teu beijo.