FAÇO VERSOS
 
Faço versos como quem uma arma empunha
Mas também de gozo regalo a minha vida
Não uso de artifícios nem de alcunha
Dificilmente uso a palavra querida.
 
Meus versos são dardos que inflamados
Atingem o alvo para o qual foram enviados
São denuncias de que algo está errado
São enchentes que se derrama no mar agitado.
 
No ataque e na luta pelo que creio
Vou divagando em rimas preciosas
Sem direcionar o que anseio
Vou colhendo pelo caminho minhas rosas.
 
O lirismo do afago e a ternura de um olhar
O furor de um amor num fremir desejo
Não me falta uma vontade de amar
Mas não me vejo perdida em teu beijo.
 
 
 
ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 05/05/2009
Reeditado em 06/05/2009
Código do texto: T1576879
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