Paradoxos...
Em desalinho me encontro,
Analiso-me ponto a ponto,
E, no entanto nunca sei o que me espera.
Vida sutil, tempo febril,
Fronteiras do bem e do mal...
Mundo animal, selvas de cinzas,
Espécies em extinção,
Vidas rasgadas...
Migalhas de pão.
Chama de esperança,
Pura inocência... Criança,
Fruto de um ato de amor,
Quiçá, deixando uma dor.
Lágrimas dos olhos a rolar,
Sonhos, ilusões, quimeras,
Mas ainda resta esperança,
De um futuro melhor!
Onde reine a poesia,
Onde ainda brilhe o sol,
E que leve em seu arrebol,
Todos os males e mazelas...
Que no meu peito se encerra.