OUTONO EM ICARAÍ

 

Lá se vão as folhas que caem...

E são embaladas pelo vento do outono.

E fogem a galope com o vento forte.

As folhas enfeitam e adornam a borda

terrosa e áspera do cotidiano

e beija a mão visível da natureza...

 

Feixes de luzes sobre as ardósias

Abrem-se irrefreáveis...

 

Impressos que guardam memórias

sobrevoam o Museu e instituições culturais...

 

A Mãe da noite sorriu no pátio e disse:

Não colhas em meu rosto

A tez violenta dos embaraços.

Harpeia a supremacia

do teu corpo nu

sobre o meu corcel

Que o Amor seja:

Vida, riso, certeza...

 

 

 

 

 

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 21/04/2009
Reeditado em 20/03/2023
Código do texto: T1550814
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