“O percurso da existência, o percurso do ser humano”

Num momento único, às vezes de sol, às vezes de chuva

de claridade ou de escuridão...

Aponta para a vida um Ser,

Ser este, humano.

Ser diferenciado em vários aspectos.

Até mesmo na irracionalidade de sua racionalidade.

Inicia-se então o percurso do humano pela vida.

Percurso de pedra, de flores,

de tristeza, de quedas, de alegria,

de motivação e também de evolução.

Percurso aonde o viver parece algo desagradável,

e que a inércia seria melhor do que o caminhar,

mas caminhar é preciso, se faz necessário.

Porque escolher a inércia é escolher a inexistência,

é não sentir, é não chorar,

é não sorrir, é não viver,

é não amar!!!!

O percurso parece longínquo

cercado de dores, de sofrimento,

mas também de paisagem exuberante,

de beleza, de seres esplendorosamente humanos.

Humanos, sensíveis, assim como o deve ser.

Humanos livres da persuasão dos robotizados,

dos corações endurecidos, enfurecidos,

E empobrecidos.

Percurso...

percurso da existência, percurso do ser humano...

Qual será a sua distância?

(Ana Rita de Cássia Tavares, abril de 2009)