Multidão
Caminho na rua apressado pelo tempo
No vai e vem de pessoas sem direção
Em uma estática para se meus movimentos
E fico olhando a multidão
Em cada rosto uma expressão
Sofrimentos e marcas deixados pelo tempo
Agonia ou alegria em cada coração
O fulcro da sociedade humana
Ali uma mulher... Esta perdida procura um lugar
Os olhares atentos por ela passam devagar
Muitos apressados andam lado a lado
Seguras pelas mãos crianças andam arrastadas
Aquele homem em seu mundo de escuridão
Caminha lentamente a bengala e sua visão
Poucos o olham e muitos ignoram
Em uma sociedade que não escolheram
Os namorados não têm pressa
Olham-se muitos sorrisos e conversa
Estão em um mundo de felicidade
Parece não fazer parte da sociedade
Mais adiante alguém na calçada esta sentado
Ergue sua mão, pede pelo pão
Uma menina olha aquele injustiçado
Em um gesto coloca-lhe algo nas mãos
Sociedade que o homem procura a perfeição
Não vive o amor como um irmão
Nesta rua... Para onde olho só pode ver
Pessoas andando, uma multidão