A CENTESIMA VEZ
A CENTÉSIMA VEZ
Esta já é a centésima
Poesia que estou fazendo,
E quando eu chegar na enésima,
Por certo estarei vencendo.
Há certas dificuldades
Para formar meus versinhos,
E escrever veracidades
Sobre diversos caminhos.
Exige tempo e paciência,
Mas também inspiração.
E requer alguma ciência
Com muita dedicação.
Observo a Natureza,
Com Mnemosine converso,
Procuro toda a beleza
Pra poder fazer meu verso.
Sinto prazer quando escrevo
Meus versos com singeleza,
Descrevendo meu enlevo
Com muita delicadeza.
Pois é uma satisfação
Poder se pôr num papel,
O que sente um coração,
Seja de fel ou de mel.
Prefiro sempre rimar
Ao escrever variedades,
Também em prosa contar
Tristeza ou felicidades.
E depois, quando estou lendo,
Examinando a poesia,
Vou aos poucos percebendo
Como é boa a fantasia!...