A CENTESIMA VEZ

A CENTÉSIMA VEZ

Esta já é a centésima

Poesia que estou fazendo,

E quando eu chegar na enésima,

Por certo estarei vencendo.

Há certas dificuldades

Para formar meus versinhos,

E escrever veracidades

Sobre diversos caminhos.

Exige tempo e paciência,

Mas também inspiração.

E requer alguma ciência

Com muita dedicação.

Observo a Natureza,

Com Mnemosine converso,

Procuro toda a beleza

Pra poder fazer meu verso.

Sinto prazer quando escrevo

Meus versos com singeleza,

Descrevendo meu enlevo

Com muita delicadeza.

Pois é uma satisfação

Poder se pôr num papel,

O que sente um coração,

Seja de fel ou de mel.

Prefiro sempre rimar

Ao escrever variedades,

Também em prosa contar

Tristeza ou felicidades.

E depois, quando estou lendo,

Examinando a poesia,

Vou aos poucos percebendo

Como é boa a fantasia!...

Maria do Céo Corrêa
Enviado por Maria do Céo Corrêa em 13/04/2009
Reeditado em 30/08/2010
Código do texto: T1536856
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