Vai Se Sentir Leve
Nos céus tintas cinza
A sinuosa menina compra cigarros na esquina
Rosto fechado, pálido sério
Sua solidão e tristeza são do tamanho do hemisfério
Nos seus dedos anéis de ferro
Detalhes da ferrugem
O tempo devora tudo, urge
Sentada na praça a ouvir suas músicas, seu pai surge
Pede-lhe um cigarro
Ele traga, tosse é sangue no escarro
Ela não tem mais de dezesseis
Mas parece ter mais de Vinte e cinco
Seus olhos verdes estão desbotados
Contando nos dedos, de amigos não tem nem cinco
A mãe costura para o sustento
O pai um bêbado sujo elemento
A noite se aproxima, ela acende um cigarro e caminha
As meninas dos seus olhos pedem em fervorosa oração
Que Deus a vida dessa menina alinha
Senta-se na praia, batendo lento seu coração
Acende outro cigarro e observa o mar
E Nos seus olhos lágrimas vêem a derramar
Não chore criança
Agüente, tenha esperança
O alivio vai vir em breve
Vai se sentir leve
Nos céus tintas cinza
A sinuosa menina compra cigarros na esquina
Rosto fechado, pálido sério
Sua solidão e tristeza são do tamanho do hemisfério
Nos seus dedos anéis de ferro
Detalhes da ferrugem
O tempo devora tudo, urge
Sentada na praça a ouvir suas músicas, seu pai surge
Pede-lhe um cigarro
Ele traga, tosse é sangue no escarro
Ela não tem mais de dezesseis
Mas parece ter mais de Vinte e cinco
Seus olhos verdes estão desbotados
Contando nos dedos, de amigos não tem nem cinco
A mãe costura para o sustento
O pai um bêbado sujo elemento
A noite se aproxima, ela acende um cigarro e caminha
As meninas dos seus olhos pedem em fervorosa oração
Que Deus a vida dessa menina alinha
Senta-se na praia, batendo lento seu coração
Acende outro cigarro e observa o mar
E Nos seus olhos lágrimas vêem a derramar
Não chore criança
Agüente, tenha esperança
O alivio vai vir em breve
Vai se sentir leve