O VELHO E A DROGA

O VELHO E A DROGA

(Aos jovens do mundo inteiro)

Sempre ao virar da esquina

O velho estendia a mão

Desprezado na família

Apenas pedia pão.

Galanteador e afável

De memória bem sagaz

Tornava o mais duro, amável

Era alegre e perspicaz

Um dia com voz sonora

Pediu licença e contou

A sua vida de outrora

Os sonhos que acalentou.

Foi ilustrado senhor

Estudou e foi valente

Mas da droga a raptor

Tudo tinha em sua mente.

E por justeza da lei

Um dia foi condenado:

“Os meus pecados paguei

E agora! Abandonado”.

Arrependido estava

Do vício a que aderiu

Conselho aos outros dava

Junto às lágrimas que carpiu.

As mágoas por si sentidas

Exemplo nos deve dar

Fujamos se coagidos

A droga experimentar.

J D Lima Oliveira
Enviado por J D Lima Oliveira em 02/04/2009
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