O VELHO E A DROGA
O VELHO E A DROGA
(Aos jovens do mundo inteiro)
Sempre ao virar da esquina
O velho estendia a mão
Desprezado na família
Apenas pedia pão.
Galanteador e afável
De memória bem sagaz
Tornava o mais duro, amável
Era alegre e perspicaz
Um dia com voz sonora
Pediu licença e contou
A sua vida de outrora
Os sonhos que acalentou.
Foi ilustrado senhor
Estudou e foi valente
Mas da droga a raptor
Tudo tinha em sua mente.
E por justeza da lei
Um dia foi condenado:
“Os meus pecados paguei
E agora! Abandonado”.
Arrependido estava
Do vício a que aderiu
Conselho aos outros dava
Junto às lágrimas que carpiu.
As mágoas por si sentidas
Exemplo nos deve dar
Fujamos se coagidos
A droga experimentar.