GAROTA COVARDE
Desculpe se te amo,
Não existe um motivo lógico
Nem conceito explicativo,
É como andar olhando para os lados
Um pouco pensativo,
Olhar,
te ver sem ser notado
Você sempre preocupada
Não olhando para os lados
Sem notar quem te vê,
Como um bobo apaixonado
Sem o sonho de voltar
Mas querendo sempre ter
Torcendo sempre calado
Tentando em te querer,
Sentindo o perfume sem aroma
Sem sentido, sem saber,
Querendo por querer
Desculpe se te amo.
Eu sei, não é normal
tanto tempo depois
Sem saber o que fazer,
Como está bonita hoje
Como sempre eu te vi,
Pensando que a vida
Tinha te abandonado
E eu vendo você passar,
Com o medo de uma garota
E o medo de levar um fora,
Com medo fico assustado
Quando vi a luz da madrugada,
Acendendo em sua cozinha
Um sonho passou por mim,
E fiquei mais apaixonado
Não vi sua silhueta passar,
E ouvi de longe,
ai meu Deus
Quando as luzes se apagaram,
Sonhei quase indecente
Como um menino inocente,
Como bom matemático
Sonhei como lunático,
Olhei-me como um fanático
como um teorema,
Tracei uma reta e pensei
Não era cálculo que eu queria
Calculando a reta interna
Sem intervalo,
Dos pontos comuns
Não seria mais fácil
Usar uma fórmula comum,
Calculando os ângulos retos
No conceito da loucura,
Buscando a marca
Do sonho de esperança,
Não existe aliança
Apenas uma circunferência
Que eu queria calcular
Depois de tantos sonhos bobos
Recolhi-me a insignificância
De um analfabeto ignorante,
Que não entende de quadrados
Tangente de uma bissetriz
Desculpe se te amo,
Não existe um motivo lógico
Nem conceito explicativo,
É como andar olhando para os lados
Um pouco pensativo,
Olhar,
te ver sem ser notado
Você sempre preocupada
Não olhando para os lados
Sem notar quem te vê,
Como um bobo apaixonado
Sem o sonho de voltar
Mas querendo sempre ter
Torcendo sempre calado
Tentando em te querer,
Sentindo o perfume sem aroma
Sem sentido, sem saber,
Querendo por querer
Desculpe se te amo.
Eu sei, não é normal
tanto tempo depois
Sem saber o que fazer,
Como está bonita hoje
Como sempre eu te vi,
Pensando que a vida
Tinha te abandonado
E eu vendo você passar,
Com o medo de uma garota
E o medo de levar um fora,
Com medo fico assustado
Quando vi a luz da madrugada,
Acendendo em sua cozinha
Um sonho passou por mim,
E fiquei mais apaixonado
Não vi sua silhueta passar,
E ouvi de longe,
ai meu Deus
Quando as luzes se apagaram,
Sonhei quase indecente
Como um menino inocente,
Como bom matemático
Sonhei como lunático,
Olhei-me como um fanático
como um teorema,
Tracei uma reta e pensei
Não era cálculo que eu queria
Calculando a reta interna
Sem intervalo,
Dos pontos comuns
Não seria mais fácil
Usar uma fórmula comum,
Calculando os ângulos retos
No conceito da loucura,
Buscando a marca
Do sonho de esperança,
Não existe aliança
Apenas uma circunferência
Que eu queria calcular
Depois de tantos sonhos bobos
Recolhi-me a insignificância
De um analfabeto ignorante,
Que não entende de quadrados
Tangente de uma bissetriz