F R A G I L I D A D E

Sinto-me

Uma doce menina,

Delicada e muito frágil!

Mesmo quando forte, eu pretendo ser,

Perco-me em pontos sensíveis,

Como este amor por você.

Despertando, ponho-me a meditar

Na noite longa que antecedeu

E que novamente não consegui dormir.

Então percebo a dimensão

E chego a me admirar com minha fragilidade

Diante deste amor, que em primeiro instante,

Pareceu-me tolice, uma grande bobagem,

Um fato que eu havia subestimado

E hoje me leso, longe da realidade.

O que pensei ser tolice,

Intrometeu-se em meu intimo,

Assumindo proporções incontroláveis

Machucando de forma profunda

Causando-me dor e terrível asfixia,

Proporcionando a colossal insônia,

Roubando o sono a maldita agonia.

Procuro mentir a mim mesma, fingindo,

Que posso me libertar e seguir livre

Mas este é um engano que vai corroendo,

Revolvendo ainda mais minhas feridas,

E pesquiso a cura para cicatrizá-las,

Preciso encontrar o remédio certo

E chego sempre à mesma conclusão:

O remédio que procuro esta em seu poder

Na verdade de seu amor, de seus carinhos,

Que em doses amplas serenará meu coração,

Que feliz, só quer lhe pertencer.

Léia Tais
Enviado por Léia Tais em 18/03/2009
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