D E S E J O S

Existem momentos,

Que me encontro solitária

Fingindo a mim mesma

Que quero lhe esquecer!

Porem deparo-me com a realidade,

Sem controle sinto a presença

Deste amor impregnado

Tomando conta de meu ser.

Procuro fechar os olhos do coração,

Pretendo ser indiferente, enganando-me,

Tentando controlar meus olhos humanos,

Mas cegá-los é impossível

E é inútil ensaiar uma dureza

Que não tenho forças para sustentar.

Quando acho que vou libertar-me,

De um sonho! Que não foi o seu sonhar!

Invade a tristeza, deixando-me abatida,

De um jeito que não sei explicar.

A perplexidade apossa-se de mim

Pois não sei por que ostento

E me conformo com sentimentos

Agonizantes e negativos assim!...

Culpo-me, porque os apóio firmemente,

Sem ter certeza se devo expulsá-los.

Em minha fragilidade sou dependente

E dispo-me em total franqueza,

Procurando lhe convencer

Que o meu amor, a minha vida,

O meu corpo arde, inteiramente

Em desejos de lhe pertencer.

Léia Tais
Enviado por Léia Tais em 18/03/2009
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