O TRABALHO
Terminava quando o novo dia começava,
a força buscava na fé do futuro melhor.
Com garra e afinco todo dia buscava,
saciar a fome ao custo de dor.
O relógio despertava as cinco da manhã,
sobressalto da cama do cansaço por vir.
Com sono atrasado parecia anciã,
olhos vermelhos,ardentes por pouco dormir.
E m duas horas organizava o que precisava.
Fazia café, asseio pessoal e do pequeno filho.
Pegava a velha bolsa e no braço penduva,
na porta encantava, ver o sol com seu brilho.
O dia como furacão,
trabalhando duro para sobreviver.
Saia as sete,idem a noite então,
aos filhos traz o pão,forte e ágil mulher.
(O Trabalho, poesia minha,está Publicada em livro)