Esperança (T181)
Uma lua como confidente
é o que resta dos pedaços que junto,
de um amor que caminhou ao abismo,
como fazer para montá-lo mais uma vez,
como chegar de fato ao ponto partido.
Sei que a luz do luar não vai mostrar
como duas almas que gêmeas pareciam
podem seguir rumos diferentes
de uma histária perdida de nós dois,
em que parte esta história se desfez.
Querida, onde está seu rosto que a lua não quer mostrar,
mas sei que ali está você,
como a me dizer que em alguma vida
em alguma outra vida nos encontraremos
e escreveremos mais uma vez nossa história,
e quem sabe desta vez para sermos felizes.
Alexandre Brussolo (17/02/2009)