VERSOS MORTOS
Para que caminhos a vida me leva?
Talvez por alguns que já percorrí,
e certo que só encontrarei treva,
a repetição de um mundo que já vi...
Não verei mais, os ciplestes frondosos,
e nem os olhares tão invejosos,
que agora, estão muito longe daqui...
O que restou de mim? Um grão de areia,
e lágrimas, que dos meus olhos escorre,
sou só um vulto, que por aqui vagueia
mas um forte, que da realidade não corre.
Sou um ser quieto, que caminha solitário,
mas que tem forças, para mudar o itinerário,
mesmo sabendo que essa saudade nunca morre.
Como uma sombra, que anda perdida,
sombra a frequentar essa cercania,
mas onde ando com a cabeça erguida
por que nunca deixer de viver um dia.
Ando empurrado pela força dos ventos,
perdido num labirinto de pensamentos,
mas nunca fui versos mortos, de uma poesia.
Para que caminhos a vida me leva?
Talvez por alguns que já percorrí,
e certo que só encontrarei treva,
a repetição de um mundo que já vi...
Não verei mais, os ciplestes frondosos,
e nem os olhares tão invejosos,
que agora, estão muito longe daqui...
O que restou de mim? Um grão de areia,
e lágrimas, que dos meus olhos escorre,
sou só um vulto, que por aqui vagueia
mas um forte, que da realidade não corre.
Sou um ser quieto, que caminha solitário,
mas que tem forças, para mudar o itinerário,
mesmo sabendo que essa saudade nunca morre.
Como uma sombra, que anda perdida,
sombra a frequentar essa cercania,
mas onde ando com a cabeça erguida
por que nunca deixer de viver um dia.
Ando empurrado pela força dos ventos,
perdido num labirinto de pensamentos,
mas nunca fui versos mortos, de uma poesia.