IDAS E VOLTAS

Nessa noite sem medida,
Desencanto com a vida,
Acaricio a solidão,
Saio de casa sem direção,
Divago no frio,
Que paira sobre a cidade,
Preciso acordar o rio,
Da minha liberdade,
Preciso encontrar alívio,
Para a inquietude do eu.
Ainda que seja no breu.
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Passos assustados,
Céu absolutamente nublado,
Chuva que cai...
Molha a madrugada,
Deixa a minha alma lavada,
Leva embora os meus ais,
Tira as marcas no rosto,
O encosto da angústia.
Com um olhar transparente,
Saúdo alegremente;
Bem vinda anistia!
...
Espero o renovo do dia,
Elaboro quimeras anis,
E volto pra casa feliz.