O novo

Que quem me fascina nem atina sobre a minha existência

Paciência

É o estúpido, utópico e algo inusitado

Que me assola como um inútil passado

Que paradoxalmente me mantém acordado

E o mundo girando

Sem que ninguém se importe

Há os amigos mais próximos para a gente se falar

As comidas, os amores...

Os prazeres efêmeros e até exóticos para se gozar

Que quem se admira se perde em algum lugar

A gente o transpira

E se banha e perfuma para se livrar

Reacende a pira

E fixa nova mira para recomeçar