SUBJUGAÇÃO

Esse teu velho amor

que reaparece

e te aluga

te subjuga

e na fuga

te esquece...

Entre ciclos se anela

se rebela

e se importa

tu abres a janela

ele fecha tua porta

e tu te comportas.

Aninha-se na tua cama

e sorve tuas dores

de amor te chama

depois cobra em favores

e faz tu supores

que ainda te ama!

Percorre tuas veredas

te ilha

e te adensa

te pensa

e te anilha...

na desavença

se matilha.

É um velho lobo matreiro

que te rodeia,

na fome

te consome,

barriga cheia

se desenleia

e some.

E tu, ovelha mansa,

vais pelo rasto

pastando teu pasto

de fibra rança

retrai e avança

anda de arrasto

inda tens esperança...???

Vilmar Daufenbach
Enviado por Vilmar Daufenbach em 05/02/2009
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