SUBJUGAÇÃO
Esse teu velho amor
que reaparece
e te aluga
te subjuga
e na fuga
te esquece...
Entre ciclos se anela
se rebela
e se importa
tu abres a janela
ele fecha tua porta
e tu te comportas.
Aninha-se na tua cama
e sorve tuas dores
de amor te chama
depois cobra em favores
e faz tu supores
que ainda te ama!
Percorre tuas veredas
te ilha
e te adensa
te pensa
e te anilha...
na desavença
se matilha.
É um velho lobo matreiro
que te rodeia,
na fome
te consome,
barriga cheia
se desenleia
e some.
E tu, ovelha mansa,
vais pelo rasto
pastando teu pasto
de fibra rança
retrai e avança
anda de arrasto
inda tens esperança...???