Mais uma noite cálida de janeiro
Bela, de uma selvageria solitária
As brisas embalam meu sonhar primeiro
O cantar do vento largo, solidário.
Meu olhar vaga até o infinito distante
Vejo a alva figura da coruja forasteira
Mergulhando nas luzes neste instante
A ave estrigiforme em direção a esteira.
Tímida e discreta criatura
Leve ave, como poeira solta
Desce do negro firmamento esvoaçando as agruras
E quase pousar o vôo sobre minha cabeça, em branduras.
Não pousa, voa, em extrema sabedoria
cingindo o céu em vôo silencioso
De graças coroada, sacudindo penas, subia
Como se fosse ondas em marulhar orgulhoso.
Ah! Minh’alma que inveja sente
Dos hábitos noturnos e crepusculares
Do vôo silencioso e liberdade contente
Desta ave em murmurantes bramidos nos ares.
Vendo-a tão livre, meu coração jorra estes versos sentidos
Querendo subir como ela e me tornar totalmente livre
Nos dias vindos.
Bela, de uma selvageria solitária
As brisas embalam meu sonhar primeiro
O cantar do vento largo, solidário.
Meu olhar vaga até o infinito distante
Vejo a alva figura da coruja forasteira
Mergulhando nas luzes neste instante
A ave estrigiforme em direção a esteira.
Tímida e discreta criatura
Leve ave, como poeira solta
Desce do negro firmamento esvoaçando as agruras
E quase pousar o vôo sobre minha cabeça, em branduras.
Não pousa, voa, em extrema sabedoria
cingindo o céu em vôo silencioso
De graças coroada, sacudindo penas, subia
Como se fosse ondas em marulhar orgulhoso.
Ah! Minh’alma que inveja sente
Dos hábitos noturnos e crepusculares
Do vôo silencioso e liberdade contente
Desta ave em murmurantes bramidos nos ares.
Vendo-a tão livre, meu coração jorra estes versos sentidos
Querendo subir como ela e me tornar totalmente livre
Nos dias vindos.