FÊNIX SEMPRE






Entre rochas
Fiz uma lúcida promessa,
E peguei um trem para as estrelas
Naquele exato momento que minhas
Palavras saíram pela culatra,
Não me iludi com a língua feita
De metade-som, e limão.

Praça sem vidraça, palanque
Sem aplausos.

Meu plano é amplo demais, é visto
Por uma linha luminosa, um tesouro
Que encontrei quando escalava um
Rosto imensuravelmente magro,

Aprendi na vida que nenhum
Fóssil descontente irá atingir-me

Sou delineado de matéria fênix
Por onde passarei, deixarei
Uma claridade, unha, cabelo
E um material anticéptico
Contra a inveja e corpo de sal.

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 30/01/2009
Código do texto: T1412586
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