LIMITE
Caía sossegadamente, a tarde.
lá no horizonte a reluzir...
Há calma tão completa em sua atitude,
E observando o domínio naquele ato
Pus-me a admirar sua lealdade.
Penetrante melancolia do crepúsculo,
Chorando ao som do vento uivante
Que à partir daquele instante
A noite reina em absoluto.
Fico a olhar esta transformação
Respira o ar com saudade doída,
Mesmo assim, o dia de beleza impar,
Vai-se embora, com um adeus,
E uma lágrima no olhar.
Limite, - eis o limiar..