AMANHÃ
No crepúsculo de cada dia,
minh`alma sofre o que lastimei,
enquanto habita meu ser,
como se tudo que quisera ver
seja a paz que sempre procurei!
Não quero o doce da ternura,
enquanto amargo eu me sentir,
pois se as flores não posso ver,
com o carinho que possa ter,
não quero o amor que possa vir!
Que primeiro chorem meus sentidos,
nas angustias que eu mesmo criei,
para que do afago me torne merecedor,
que de um solitário e triste viajor,
torne-me o outro que imaginei!