ROGATIVAS
mesmo narrando mágoas
minha nau desgovernada
navegue em turvas águas
clamando piedades
minhas rogativas
espezinhe maldades
reclamando cuidados
brotando dores alheias
sentimentos medrados
meus açoites e gemidos
seguem comigo
a ninguém peço abrigo
mas que esse canto
carente de encantos
seja antes lenitivos
nas agruras da caminhada
mansos alívios
meus gritos minhas lástimas...