NÃO SEI NÃO
NÃO SEI NÃO
Uma das coisas que faço as vezes não entender
É o comportamento das pessoas, vamos a templos
Existe aquela sensibilidade dominante
Em nossos corações, com todo o tempo.
Já na saída dos templos
Pecamos tão alto e profundo
Ao não estendermos a mão
Ao pedinte que constrange bem no fundo.
Qual de vós, entre vós, eu
Convidou um dia, aquele pedinte sujo, rasgado,
Com chagas expostas, fedendo
Deus quem sabe a que, talvez honrado.
Convidou-o a ceiar a vossa mesa,
A minha mesa. Quem assim haveria procedido,
Será que fiz este gesto em algum dia ?
Quero respostas impecáveis, se assim for concedido.
Não quero respostas imediatas....
Só quero que o vosso e o meu coração
Respondam para si, não para a sociedade
E tudo numa una emoção.
Quem sabem um dia: Chama real e verdadeira
Poderá acender-se e quando e por ventura, ah !
Isto acontecer, se acontecer....
Exclamarei com dignidade: sereis bom pra mim !
Haverás de bater bem forte no peito
E levantar a cabeça e haverás de repetir
Para vós centenas de vezes -sou bom pra mim
Vós sois pra mim: Cristo nada virá pedir.
E assim, estareis certos de estardes seguindo
O caminho de Cristo. Isto porque tornar-me-ei
Digno quem sabe: digno quem sabe:
De estar próximo de Cristo em liberdade, dirmi-ei.
Do escrevedor de versos: tabayara sol e sul