A água
Corrente de umidade na floresta
Cai suave sobre a bruma
O tempo das flores azuis avoluma
Dengosa em fila de espera
O amor nos abrolhos encaixa a vista
Nas palmas tênues da razão adultera
È vento entre tempestades
Metade de mundo que pede o pão
Os homens estendidos ao chão
Lampejos da água doce e pura de vontades,
Repentinos gestos sedentos de compaixão.