PINGO POR PINGO
PINGO POR PINGO
Ontem, ao retornar os sentidos
Notei que no fundo
Nunca tive ninguém pra me amar,
Da forma que sempre amei.
Chuva que cai lenta, pingo por pingo,
Do telhado acima de mim
Inspira a este poeta, momentos de felicidade
Por amor à Deus, faça-me esta suavidade.
Gosto da amada, ela jamais compreendeu-me
Parecendo por dentro, não me conhecer....
Sou um vivente que vivo pleno e saudável
Por ela. Quem sabe até um prisioneiro !
Ela indiferente me abandona
Cada vez mais, por todas quebradas
Desta estrada enganosa. Dando-me vazão
Para escutar chilreios de toda espécie.
O que termina por me completar já que
Não tenho por perto o meu amor
Chuva que cai lenta
Ajuda-me a encontrar este tesouro,
É o que resta pra te pedir.
Do escrevedor de versos: tabayara sol e sul