PINGO POR PINGO

PINGO POR PINGO

Ontem, ao retornar os sentidos

Notei que no fundo

Nunca tive ninguém pra me amar,

Da forma que sempre amei.

Chuva que cai lenta, pingo por pingo,

Do telhado acima de mim

Inspira a este poeta, momentos de felicidade

Por amor à Deus, faça-me esta suavidade.

Gosto da amada, ela jamais compreendeu-me

Parecendo por dentro, não me conhecer....

Sou um vivente que vivo pleno e saudável

Por ela. Quem sabe até um prisioneiro !

Ela indiferente me abandona

Cada vez mais, por todas quebradas

Desta estrada enganosa. Dando-me vazão

Para escutar chilreios de toda espécie.

O que termina por me completar já que

Não tenho por perto o meu amor

Chuva que cai lenta

Ajuda-me a encontrar este tesouro,

É o que resta pra te pedir.

Do escrevedor de versos: tabayara sol e sul

tabayara sol e sul
Enviado por tabayara sol e sul em 06/01/2009
Código do texto: T1369641