MINHA MARGEM

Coisas sempre passam e estou

Á margem de mim mesma

E essas tormentas permanecem

Se esvanecem

Se entristecem

Á margem de Medos

de Incertezas

de Devaneios

De tristezas

Quero talvez o impossível

O que não é verdade

Depois de ir e vir

Nessa finda caminhada

Abandonar o velho

Ousar-me ao novo

Misturar-me ao que vem

Esperar o que traz o dia

Mas aqui

Cinza como os invernos de desesperança...

Como a margem do que teima em me seguir

Que nunca ousarei medir

O que dentro de mim nasce

E por tão insano jamais cresce

E tão pouco rejuvenesce

Aqui nasce

Aqui morre...

luaestrela
Enviado por luaestrela em 04/01/2009
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