Aos que silenciam...
“Eu tenho uma espécie de dever,
dever de sonhar
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
um expectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
Do livro do “Desassossego” de Fernando Pessoa
O poeta que cala
Fala
Do alto de seu silêncio
Que a tristeza sufocou sua poesia
O poeta que cala
Admite
Que a Roda Viva é mais forte...
O poeta que cala
Escolhe?
O Poeta que cala
Sonha?
O poeta que cala
Vive?
Ssssssssssssssssss
Silêncio..."tire seu sorriso do caminho"
O poeta vai passar, com a sua dor
O poeta que cala
Deixa
Um gosto acre
Na boca de quem se alimenta de sua poesia
A ele,
O colo amigo
O abraço solidário e mesma certeza de outro poeta
“...Nunca deixe que lhe digam
Que não vale a pena acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém...”*
*Agradeço o auxílio luxuoso da inspiração a Renato Russo e à lembrança dos que se perderam na curva da estrada...
Estão silentes, mas não ausentes do meu coração ou do meu pensamento. Amo cada um em sua singularidade.