Quem Sabe, Um Dia?
Aos leitores e recantistas, uma explicação.
Sempre gostei de poesias, mas nunca arrisquei escrevê-las, até que um amigo poeta, irônicamente, me mandou fazer a leitura de "Mafuá do Malungo" de Manuel Bandeira, me confundi todo, mas pude observar que, de médico, poeta e louco, todos temos um pouco.
Foi então que escrevi o meu pedido de desculpas à poesia e daí pra frente, tudo ficou diferente.
Quisera saber
Fazer poesias
Cantar o amor,
Eterno amor
Falar da manhã
Viver cada dia
Da imagem, da flor
Concebo o nada
Me sinto vazio
Me corta a dor,
À lua que encanta
Com sua magia
Tão pouco eu peço:
Fazer poesia
Mais nada a fazer
Que ter esperança
Sou uma criança
O futuro virá
Com a mente fértil
E a palavra repleta
Serei na verdade
Um grande poeta
Por enquanto, vos peço
Perdoem-me Osvaldo,
Bandeira e Drumond
Não sou um poeta
Não sei escrever
O sonho não morre
E talvez um dia
Fazer poesia
Eu venha saber.