Quem Sabe, Um Dia?

Aos leitores e recantistas, uma explicação.

Sempre gostei de poesias, mas nunca arrisquei escrevê-las, até que um amigo poeta, irônicamente, me mandou fazer a leitura de "Mafuá do Malungo" de Manuel Bandeira, me confundi todo, mas pude observar que, de médico, poeta e louco, todos temos um pouco.

Foi então que escrevi o meu pedido de desculpas à poesia e daí pra frente, tudo ficou diferente.

Quisera saber

Fazer poesias

Cantar o amor,

Eterno amor

Falar da manhã

Viver cada dia

Da imagem, da flor

Concebo o nada

Me sinto vazio

Me corta a dor,

À lua que encanta

Com sua magia

Tão pouco eu peço:

Fazer poesia

Mais nada a fazer

Que ter esperança

Sou uma criança

O futuro virá

Com a mente fértil

E a palavra repleta

Serei na verdade

Um grande poeta

Por enquanto, vos peço

Perdoem-me Osvaldo,

Bandeira e Drumond

Não sou um poeta

Não sei escrever

O sonho não morre

E talvez um dia

Fazer poesia

Eu venha saber.

Carlos Borges Caymmi
Enviado por Carlos Borges Caymmi em 19/12/2008
Código do texto: T1343840
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.