Minha alma

Quem me vê assim sorrindo

Cheia de brilhos e cores

Não enxerga minhas dores

Tampouco sincera alegria.

Não vê o meu mais profundo

Do fundo real do meu mundo

Que existe em meu viver.

Não sabem de o doce querer

Dos sonhos de meu intelecto

Que bailam entre meu teto

E a imagem que brilha na rua.

Da verdade nua e crua.

Quem me vê assim dançando

Não sabe o que estou pensando

Ou o que deixei de pensar

Não consegue imaginar

Que existe um conteúdo

Forte e fraco, ora desnudo

Doce, suave, matreiro

Sensível e companheiro

Um ser sincero e real

Mesclado de um pouco de mal

Com poses de certo desleixo

Com tudo em seus devidos eixos

Um ser humano real.

sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 07/12/2008
Reeditado em 25/01/2009
Código do texto: T1323089
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