tanto mais
sei que não devo
temer o que escrevo
ou o tanto que escrevo
com medo de que
não haja tanto...
sei que quase tudo
foi dito
mas ainda há tanto...
não sei, no entanto,
como parar de escrever
e nem o tanto
que pudesse estar preocupado
se o conseguisse
ou se o tanto
que estivesse atarefado
me corrigisse
e compensasse a vida
achando que teria tanto
o que fazer
e tudo isso é tão bom
quanto reconhecer
que ainda pode haver tanto
para se dizer...
Rio, 01/12/2008