tanto mais

sei que não devo

temer o que escrevo

ou o tanto que escrevo

com medo de que

não haja tanto...

sei que quase tudo

foi dito

mas ainda há tanto...

não sei, no entanto,

como parar de escrever

e nem o tanto

que pudesse estar preocupado

se o conseguisse

ou se o tanto

que estivesse atarefado

me corrigisse

e compensasse a vida

achando que teria tanto

o que fazer

e tudo isso é tão bom

quanto reconhecer

que ainda pode haver tanto

para se dizer...

Rio, 01/12/2008

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 03/12/2008
Código do texto: T1316952
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