UM NOVO SOL
Quanta luta,
Quanta desgraça,
Desvio de conduta,
Quantas traças,
Meu Deus!
Quanto adeus!
Linhas indefinidas,
Pedras escondidas nos sapatos,
Amarelados retratos,
Rapto da canção primeira,
E um tempo que corre macio,
Alheio ao rio,
Intenso da vida,
Ao ônibus lotado,
No insuportável congestionamento,
Da segunda feira,
Alheio ao vira lata desorientado,
No vão da avenida,
À freira enlouquecida,
Com a solidão do convento,
Às mudanças de comportamento,
De almas que vagam perdidas,
Em meio,
Às intempéries,
Homens; mulheres,
Anseios e fantasias,
E um balaio cheio,
De esperança Por melhores dias.
Quanta luta,
Quanta desgraça,
Desvio de conduta,
Quantas traças,
Meu Deus!
Quanto adeus!
Linhas indefinidas,
Pedras escondidas nos sapatos,
Amarelados retratos,
Rapto da canção primeira,
E um tempo que corre macio,
Alheio ao rio,
Intenso da vida,
Ao ônibus lotado,
No insuportável congestionamento,
Da segunda feira,
Alheio ao vira lata desorientado,
No vão da avenida,
À freira enlouquecida,
Com a solidão do convento,
Às mudanças de comportamento,
De almas que vagam perdidas,
Em meio,
Às intempéries,
Homens; mulheres,
Anseios e fantasias,
E um balaio cheio,
De esperança Por melhores dias.