Quem sabe?
Eu quero ser poetisa
Mas não sei como fazer
Faço rimas tudo bem!
Mas fazer rimas não basta!
Preciso saber falar
Da alegria e da desgraça
Da saúde e da doença
Dos bancos das nossas praças
Do céu, da terra e do mar
Com sentimentos sinceros
Para que toquem lá dentro
Do coração e da alma
Preciso saber falar do pobre e do rico
Do certo e do errado
Das palavras desencontradas
Que os políticos vomitam
Na sua e na minha casa.
Preciso saber falar
Das árvores e das montanhas
Dos pássaros que vão e vem
Dos seres que são humanos
E dos seres que de humano nada tem
Quem sabe, se depois dessa
Venham outras e eu consiga
Realizar esse sonho
O sonho de ser poetisa
Falar e mostrar de tudo um pouco
Mostrar que o meu ser é louco
Mas um louco bem saudável
Que ama o inevitável.
Quem sabe se eu não consigo
Ser poetisa, quem sabe?
Eu quero ser poetisa
Mas não sei como fazer
Faço rimas tudo bem!
Mas fazer rimas não basta!
Preciso saber falar
Da alegria e da desgraça
Da saúde e da doença
Dos bancos das nossas praças
Do céu, da terra e do mar
Com sentimentos sinceros
Para que toquem lá dentro
Do coração e da alma
Preciso saber falar do pobre e do rico
Do certo e do errado
Das palavras desencontradas
Que os políticos vomitam
Na sua e na minha casa.
Preciso saber falar
Das árvores e das montanhas
Dos pássaros que vão e vem
Dos seres que são humanos
E dos seres que de humano nada tem
Quem sabe, se depois dessa
Venham outras e eu consiga
Realizar esse sonho
O sonho de ser poetisa
Falar e mostrar de tudo um pouco
Mostrar que o meu ser é louco
Mas um louco bem saudável
Que ama o inevitável.
Quem sabe se eu não consigo
Ser poetisa, quem sabe?