MINHA HORA

O líquido fluiu, da garganta ao câncer final,

enquanto eu fugia nas noites frias, frias como desculpa.

Fluiu como canto baixinho carregado de dor e culpa,

envenenando, meu deus, tanta poesia, tantos sonhos...

Meu bem, deixou de lado sua função e marcou minha morte,

e o líquido correndo e como ladrão, levando minha sorte.

Mas os sonhos se fizeram presentes entre a lua e eu,

fui buscar meu caminho dentro da força do amor.

Pudi ver meu futuro, uma canção simples que me fez sorrir.

Meu Deus, tão simples é viver o que reservastes pra mim.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 01/11/2008
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