Criança, criança!



E agora? Cresci! Ainda sou criança
Que dança, que ri, que sonha, que chora
Que se apavora a toa e faz lambança...

O tempo passa... Viro semeadora
Repetidora de canções antigas
Roedora de unhas nas horas traidoras...

Agora... Ainda criança, mas, sou viga
Que abriga o sorriso nunca perdido
No alarido da brincadeira amiga...

Faço figa se a história é sem sentido,
Peço abrigo de um querido carinho...
zinho dos amados recém-nascidos!

Agora, saído da mocidade... caminho,
Netinho segurando a minha mão,
Assim tão esquisita e amarrotada...

Tão manchada, mas cheia de aptidão,
De ambição, de saber e de querer
Ter, ser, crescer perder a inquietação!

Cresci, o meu chão pisou, virei mulher,
Qualquer mulher, com libido, sublime,
Que redime, lapida e faz nascer!...

Crescer!...Ser de novo! Não subestime!





MVA
Enviado por MVA em 15/10/2008
Código do texto: T1229237
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