PRA ESPANTAR OS MALES
Ah se o cantar dessa hora,
iluminasse o agora
eu cantaria.
Se do espaço mais sombrio
mandasse a angústia embora
eu cantaria.
Exorcizasse toda alma
da tristeza e da agonia,
ressuscitasse a poesia
como canção
do amor que acalma,
eu cantaria...
cantaria,
pra espantar os males...
Ah se o cantar dessa hora
fosse um escultor de "agoras"
eu cantaria.
Moldasse
um riso sem disfarce,
a face de quem chora,
eu cantaria.
Consolasse
a dor de uma saudade,
apascentasse rebeldias;
banisse o ódio, toda maldade,
fosse a paixão vestida pra folia,
eu cantaria.
Cantaria,
pra espantar os males?
Cantaria.
(e você?)
Ah se o cantar dessa hora,
iluminasse o agora
eu cantaria.
Se do espaço mais sombrio
mandasse a angústia embora
eu cantaria.
Exorcizasse toda alma
da tristeza e da agonia,
ressuscitasse a poesia
como canção
do amor que acalma,
eu cantaria...
cantaria,
pra espantar os males...
Ah se o cantar dessa hora
fosse um escultor de "agoras"
eu cantaria.
Moldasse
um riso sem disfarce,
a face de quem chora,
eu cantaria.
Consolasse
a dor de uma saudade,
apascentasse rebeldias;
banisse o ódio, toda maldade,
fosse a paixão vestida pra folia,
eu cantaria.
Cantaria,
pra espantar os males?
Cantaria.
(e você?)