DEPOIS DA CHUVA

Quando cai a chuva no meu coração,

sei que é hora de reflexão.

Ela chega fininha, renitente, persistente

Pedindo introspecção.

É hora da faxina da alma

Entulhos de más emoções devem sair...

É preciso revolver esse solo,

deixar nele cair sementes:

sementes de esperança e de amor.

O coração antes constrangido,

apertado, calado,

novamente se sente fadado

a novos vôos alçar

Com a chuva são varridas, então,

as impurezas, as tristezas

as incertezas...

Renovam-se as esperanças

E esse coração se põe

de novo a amar...

29/9/2008