A CANETA E O CANHÃO
A CANETA E O CANHÃO
Minha alma chora pela triste dor
Meu espírito coroe em dissabor
O desgosto toma conta do meu ser
A honestidade tende a se esconder
Como lutar em uma guerra perdida
Afrontar a canalhice de cabeça erguida
Combater com veemência a corrupção
Só tenho a caneta para enfrentar o canhão
Onde estão neste país os homens de bem
De vergonha na cara não existe ninguém?
Alguém de palavra integra transparente
Um herói que honre o voto da gente
As estúpidas promessas me deixam abatido
Vejo nas periferias o povo humilde e sofrido
A mercê do tempo sem lenço nem documento
Sem ter com quem contar só no sofrido lamento
Somos espectadores inertes acovardados
Conduzidos ao matadouro seguindo calados
A escrita da constituição perdeu o sentido
Governo é o poder que emana do povo e em nome dele exercido
Minha alma definha de mãos atadas ante a covardia
A discrepância de um povo que geme na triste agonia
Onde esta a nossa tão sonhada esquecida democracia
Se a pátria amada idolatrada perde a cada dia a magia
Instala-se a guerra de drogas trafico e matança
A pedofilia em tempo real extermina as crianças
Socorro meu DEUS tenha piedade de nós
O clamor pela paz e geral retumbante em uma só voz
Que venha um anjo trazendo o refrigério deste povo
Semeando a paz e que apague do coração este fogo
É o fim perdemos a direção e de DEUS o temor
Mais ainda confio que algum dia vem o salvador
SENHOR OUVE MINHA PRECE SALVE ESTE PAÍS!
Léu Silva