Enxurrada de esperança


De que adiantaram tantos sonhos
Se hoje são meras lembranças
E as paginas escritas foram banhos
De enxurradas de esperanças

As rosas que mandavas, traziam
Ledos enganos de falsos desejos
Se quando se afastavas nem vias
Meus sentimentos, meus enlevos.

Envolveste-me em fervura enganosa
Despiste-me de tantos planos
Naufragaste-me em fluência saudosa
Quedaste-me em maduros enganos.

Não sou mais amor. Mas ainda amo
Não dou mais calor. Ainda espero
Não vejo teu fulgor. Mas ainda chamo
Seguirei em frente, outro amor ainda quero.
Eny Miranda
Enviado por Eny Miranda em 20/09/2008
Código do texto: T1188447
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