Enxurrada de esperança
De que adiantaram tantos sonhos
Se hoje são meras lembranças
E as paginas escritas foram banhos
De enxurradas de esperanças
As rosas que mandavas, traziam
Ledos enganos de falsos desejos
Se quando se afastavas nem vias
Meus sentimentos, meus enlevos.
Envolveste-me em fervura enganosa
Despiste-me de tantos planos
Naufragaste-me em fluência saudosa
Quedaste-me em maduros enganos.
Não sou mais amor. Mas ainda amo
Não dou mais calor. Ainda espero
Não vejo teu fulgor. Mas ainda chamo
Seguirei em frente, outro amor ainda quero.