E eu sempre espero...
Que indecisão...
Não sei se saio hoje e te esqueço para sempre
Ou se fico mais uma noite em casa esperando seu telefonema
Dizendo que me ama, que irá mudar
Prometendo não brincar mais comigo feito um fantoche
Chego a sentir um pouco de raiva por me preocupar tanto com você
Por sempre fazer as coisas pensando que estou errado
Me indigno comigo mesmo por ser tão tolo de vez em quando
Enquanto você parece sempre esconder a poeira debaixo dos panos
Não sei se isso é amor, se é paixão ou se é burrice mesmo
Ainda me sinto preso nos teus braços
Parece que estou envolvido num forte laço
Daquele meu jeito meio trouxa de sempre
Hoje queria jogar tudo pro alto
Esquecer os dois anos e tantos meses que se foram
Colocar no baú as lembranças e os dias que passamos juntos
Esquecer de vez que um dia você parecia ser minha para sempre
Estou me segurando pra não te ligar
Ver se em você ainda resta aquele amor que parecia ser eterno
Ou só pra ouvir você concordar com o nosso fim de papo
E cada um tomar o seu rumo sem tentar mais uma vez lavar os pratos
Quero te esquecer e ao mesmo tempo te recordar
Não quero mais falar o teu nome e ao mesmo tempo te poetizar
Te tirar dos meus pensamentos diários e ao mesmo tempo te olhar
E quem sabe nos teus olhos conseguir enxergar
O verdadeiro amor que um dia eu tanto quis eternizar...