À ESPERA
Descerro a cortina do meu quarto
E da janela vejo o tempo passar
É dia de luz, sol, esplendor
No meu peito, cinza e pesar
Por que meu pranto desce como rio
A procura do mar para desaguar
Dor no peito, dor na alma, penso
O que fará meu coração aliviar?
Ver-te, falar-te, sentir-te
Sabê-lo perto meu Deus, quem dera
Partis-te e levas-te meus sonhos
E de lembranças me deixas-te a espera.
Salvador. 17/08/2008
Doce Val.