CONTANDO AS HORAS

Falta pouco agora, logo será real

No relógio do amor quando estamos longe

Tudo parece parar ou passar muito devagar

As horas se arrastam e por dentro a agonia

Porque as horas tardam em passar na distância?

Porque se fazem ligeiras, quando me é presente?

Será porque existe a chegada e a partida?

Será melhor então quebrar o relógio?

Tudo se mistura ansiedade, agonia, pressa, alegria

O coração nem bate, esmurra, soca, explode no peito

O pensamento a mil, fervilha criando imagens

Há um desassossego no interior a alma pena

“A esperança e a última que morre.”

A vida é uma caixinha de surpresas

Viver os momentos em doses homeopáticas.

“Quem espera sempre alcança.”

Exercito a paciência contando as horas para não enlouquecer!!

Flor de Laranjeira
Enviado por Flor de Laranjeira em 09/09/2008
Reeditado em 10/01/2010
Código do texto: T1169217
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.