CONTANDO AS HORAS
Falta pouco agora, logo será real
No relógio do amor quando estamos longe
Tudo parece parar ou passar muito devagar
As horas se arrastam e por dentro a agonia
Porque as horas tardam em passar na distância?
Porque se fazem ligeiras, quando me é presente?
Será porque existe a chegada e a partida?
Será melhor então quebrar o relógio?
Tudo se mistura ansiedade, agonia, pressa, alegria
O coração nem bate, esmurra, soca, explode no peito
O pensamento a mil, fervilha criando imagens
Há um desassossego no interior a alma pena
“A esperança e a última que morre.”
A vida é uma caixinha de surpresas
Viver os momentos em doses homeopáticas.
“Quem espera sempre alcança.”
Exercito a paciência contando as horas para não enlouquecer!!