Os canteiros da vida.

Não sinto que somos uma coisa estática.

Não penso sermos parte da ameaça.

Não fazemos parte do grupo que a vida ameaça.

Não somos movidos pela maldade que arrasa.

Semeamos sementes de amor, no campo seco.

Sentimos amor por todo ser mesmo que grotesco.

Sendo assim valorizamos a vida, o amor incondicional,

Servindo assim, de exemplo fraternal.

Tudo na vida nos serve de lição, aperfeiçoamento da moral.

Toda ética que conservamos, faz parte do legado imortal.

Tanto patrimônio que nos foi deixado, não é mero enfeite,

Totalmente faz parte da herança deixada para nosso deleite.

Assim vivemos nos canteiros da vida,

Afixando no vento nosso cheiro.

Aperfeiçoando, aprimorando, para termos o desfeche,

Atraindo para o mundo flores para o momento derradeiro.

Cristiano Luís Bolonha
Enviado por Cristiano Luís Bolonha em 08/09/2008
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