Pelas dores
Do cimo morto caio regenerado,
as partículas
de dor
foram meu prato irreparável.
Cantaram nas canções abstratas
o gemido limpo de toda lama da estrada.
Do amor perdido da mão estendida e dada,
o tecido manchado
dos corpos
me foram lascívia de erro e pecado.
Predisseram nos livros o enigma
da vida perdida sem ter sido encontrada.
As dores já não me dizem nada.