farelo

não olho a minha poesia

do jeito que gostaria

porque nela, do que versejo,

não me satisfaz o que vejo

porque das sementes que lanço

não vingam os frutos que quero

e da produção que alcanço

o que sobra é muito farelo

no entanto, parece ironia,

insisto em ir semeando,

embora não saiba plantar

quem sabe se colho um dia,

nos frutos que estou procurando,

algum que se possa provar!

Rio, 30/08/2008

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 04/09/2008
Código do texto: T1160993
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