Giro no tempo!

Girar num giro leve

Vôo tão breve...

Movimento...

Delicadeza...

Guardo em minhas mãos tua leveza.

As vezes sou tantas e nenhuma.

Sonho tantos sonhos

E os revelo em tons amarelos

Minha inocência se abriu por fim

Para o riso e para a minha voz.

Agora sim, eu sei para onde eu vou.

Meu rio, rio da minha infância.

Ternura antiga que guardo no peito

Jardim da minha memória.

E assim continua a girar

Giro e girando vou

Nas asas do vento

No chão do meu tempo.

Katarina Nassar
Enviado por Katarina Nassar em 01/09/2008
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