Giro no tempo!
Girar num giro leve
Vôo tão breve...
Movimento...
Delicadeza...
Guardo em minhas mãos tua leveza.
As vezes sou tantas e nenhuma.
Sonho tantos sonhos
E os revelo em tons amarelos
Minha inocência se abriu por fim
Para o riso e para a minha voz.
Agora sim, eu sei para onde eu vou.
Meu rio, rio da minha infância.
Ternura antiga que guardo no peito
Jardim da minha memória.
E assim continua a girar
Giro e girando vou
Nas asas do vento
No chão do meu tempo.