Mudança de hábito...
Hoje eu vi que dei a mão à morte...
Sou levado a tentar a mudar essa sorte
Por Deus nos braços do meu irmão...
Me olho e não vejo meu coração...
Eis que de repente vejo rostos
Como o meu da vida depostos...
Mas ouço o homem que disso duvidou,
Diz palavras de quem não me julgou...
Não conheço sua voz, apenas a herança
Que doou para no mundo estar em andança
Salvando da desgraça todo insano
Que vive na certeza do seu engano...
Estabeleço o quanto sou incapacitado,
Sinto que não posso ser arrastado...
Quando reconheço na verdade cresço
E tudo que lastimo num piscar esqueço...
Hoje tirei pra fora do poço minha mente,
Cada dia interno é o passado diferente...
Aprendo a dar doze passos como uma criança,
Quando consigo interpreto a palavra esperança...