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Grito há loucura da manhã

Alvorada em meu sentir

Um mundo novo por descobrir

Em cada bago da rubra romã

Olá, ao fresco e alegre passarinho

Um sorriso aquela pedra da rua

Minha irmã de alma nua

Folhelho de palha de meu ninho

Tenho algo para dar, a eito

A carícia do vão da minha porta

Alma disperta mas, meio morta

Um coração à deriva num peito

Aqui está em saldo a ilusão

Meu grito ecoa na gargalhada

Eu sou tudo nesse nada

Cerro em ti as grades desta prisão

E danço a esmo na seara verde

Com a esperança raiando na boca

Pirilampo ou Garça já louca

Fio de agua que cale minha sede

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Porque a venda é turbilhão

deste corpo por se dar

vendo farrapos de ilusão

de um verbo por conjugar

12.08.08

ginja
Enviado por ginja em 12/08/2008
Código do texto: T1124727