Passageiro do Tempo
Versos de sangue
súbitos sinais profundos
Suspirando sobre lágrimas
O Infinito devora o mundo
Noite escura deslumbrante
Anseias a imunidade
Confundo todo o meu destino.
Beijas sua própria vaidade.
Um poeta és um retrato fantasma
Utopia sem imagem e sem cor
Som dos sinos que choram
Aventura da imaginação
Teatro de espelhos quebrados
Amargo clamor literário.
Perturbando os sonos alheios
Solitário da verdade.
Relógio da saudade em uma esquina da esperança.
Inevitávelmente renascem universos
Hoje e amanhã mais uma lembrança
Tempo que as horas adormecem