Perdão, Senhor!...
Levanto o rosto e o vento me açoita...
Gelam as lágrimas ainda a rolar.
Há um fantasma atrás de cada moita,
Há um espectro sempre a atormentar...
Que fiz eu de mim, Senhor amado?
Quanto tempo eu pus fora a chorar?
Fiquei inerte: jamais estar parado
É o testemunho dos que vieste amar!
Levantei: reagi! Anos perdidos
Que sofremos como pássaros feridos,
Precisamos hoje, o seu tempo, resgatar!
E fui à luta: perdoei! E me entreguei
Ao Teu serviço pelos anos que neguei
Obediência ao Verbo Teu de Amar...