Perdão, Senhor!...

Levanto o rosto e o vento me açoita...

Gelam as lágrimas ainda a rolar.

Há um fantasma atrás de cada moita,

Há um espectro sempre a atormentar...

Que fiz eu de mim, Senhor amado?

Quanto tempo eu pus fora a chorar?

Fiquei inerte: jamais estar parado

É o testemunho dos que vieste amar!

Levantei: reagi! Anos perdidos

Que sofremos como pássaros feridos,

Precisamos hoje, o seu tempo, resgatar!

E fui à luta: perdoei! E me entreguei

Ao Teu serviço pelos anos que neguei

Obediência ao Verbo Teu de Amar...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 04/08/2008
Código do texto: T1112231
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.