FALANDO AO CORAÇÃO...
Perguntei murmurando
Ao meu afeiçoado coração
O porquê de estar pesado, mudo...
E a ausência da inspiração.
Falou-me da nostalgia
Que a ele está consumindo
Dia e noite sem parar
Amassando-o e o possuindo.
Sei o peso de uma saudade
Mas o pedi pra se acalmar
Pulsar dentro do meu peito
Que em breve vai passar.
Enquanto isso aproveita
Pra ver os floridos campos
A chuva finhinha que cai
Não precisa cair em prantos.
Há ar puro pra respirar
Por do sol pra se encantar
Muita vida pra viver...
Emoções pra se alegrar.
Este que não é ranzinza
Sorriu e aceitou...
Está ainda um pouco melancólico
Mas à vida retornou.